15 de fevereiro de 2010

Qual é a hierarquia na igreja?


...........Qual é a hierarquia na igreja? 

Uma das coisas que mais intrigam aqueles com quem converso acerca de reunir‑se somente ao nome do Senhor é o fato das Escrituras não apresentarem nada parecido com o que encontramos hoje, ou seja, um homem liderando uma congregação e dando a ela ensino, exortação, consolo, além de determinar a ordem das reuniões.

A razão do espanto de alguns é que muitas vezes acreditamos que aquilo que é normalmente praticado é o correto. Mas você poderá procurar no texto da Palavra de Deus (no que se refere à Igreja, e não a Israel) e verá que não havia um líder dirigindo uma congregação. Vemos isto em nossos dias, mas não é assim que ensina a Palavra.

Você encontrará pastores, presbíteros, bispos ou anciãos (veja Atos 20.17,28), e sempre no plural. Havia os bispos ou anciãos em Éfeso, Corinto, etc. Nunca havia um único homem à frente de uma congregação como encontramos em muitos lugares nos nossos dias. E, de qualquer modo, aqueles que tinham a responsabilidade de pastorear o rebanho não eram "dirigentes" do rebanho, no sentido de exercerem domínio sobre as ovelhas. Porém as apascentavam; tinham cuidado delas, procurando servir de exemplo (1 Pd 5).

Mas esse cuidado se limitava à assembléia como um todo e nunca era exercido no sentido de dirigir uma reunião. Na reunião da assembléia o Espírito Santo tem a direção e pode usar quem Ele desejar (você encontra algum homem dirigindo a reunião descrita em 1 Coríntios 14.26‑40?).

Quanto ao sacerdócio, no Antigo Testamento havia apenas um que poderia entrar no Santo dos Santos, que era o sacerdote. Hoje todo crente tem acesso livre ao Santo Lugar, além do véu, no verdadeiro santuário, graças ao sangue de Jesus (Hb 8.1‑3; 10.19‑22). Somos todos IGUALMENTE sacerdotes diante de Deus. A idéia de que exista um clero (composto de sacerdotes humanamente instituídos) é uma idéia católica romana, que foi adotada por muitos protestantes. Mas não é algo bíblico. No Antigo Testamento somente os sacerdotes poderiam ministrar, ou trazer oferendas, no Santuário. No Novo Testamento isto continua valendo, com a diferença de que cada crente verdadeiro é um sacerdote. A Ceia do Senhor é um memorial do sacrifício de Cristo, quando cumprimos o mandamento do Senhor e oferecemos a Deus sacrifícios de louvor.

Na Ceia não há lugar para a manifestação de dons como evangelistas, pastores ou mestres. É a adoração e a memória de Cristo que estão em evidência. E quem pode lembrar Cristo? Quem pode trazer uma oração de ação de graças pelo Cordeiro de Deus? Quem pode elevar sua voz em louvor àquele que deu Seu sangue para nos salvar? Será que somente uma classe privilegiada de homens pode fazer isto? Concordo que nem todo crente tem o dom para ministrar a Palavra de Deus, ou evangelizar, ou pastorear ou ensinar. Mas todo aquele que foi redimido tem o direito e o privilégio de agradecer Àquele que morreu para nos redimir.

Portanto, qualquer salvo por Cristo tem o direito, e por que não dizer, a ousadia, de se levantar na Ceia e, dando graças, partir o pão e entregar o vinho para que sejam passados por todos os que estão em comunhão à mesa do Senhor. Para compreender a ordem dada à igreja no Novo Testamento, é necessário que se esqueça o que se vê nas denominações e se adote somente com o que é encontrado na Palavra de Deus. Caso contrário nunca se terá o privilégio de desfrutar de muitas das coisas que Deus tem preparado para os Seus.Lembre‑se de que os pensamentos de Deus não são os pensamentos dos homens. Israel tinha a Deus como seu Rei, mas quiseram um rei "como as outras nações". Eles queriam ser iguais aos outros pois, pensavam, como poderiam ter ordem sem um rei humano? Deus, a muito contragosto, lhes dá Saul. Muitos não podem compreender como pode ser uma reunião dirigida pelo Espírito de Deus, pois onde se reunem há um dirigente humano.

Mas eu posso testemunhar a você que, reunindo‑me somente ao nome do Senhor, sem denominação ou dirigente humano, desfruto juntamente com os irmãos, a cada semana, e várias vêzes por semana, da direção do Espírito nas reuniões. Tudo com ordem e decência. Um irmão sente em seu coração que deve sugerir um hino, outro levanta‑se e traz uma oração, outro convida os irmãos a abrirem suas Bíblias e traz uma palavra de exortação, outro ministra palavras consoladoras e outro é usado pelo Espírito para edificar. Tudo em perfeita ordem e decência, com começo, meio e fim. E isto é experimentado por mim e por milhares de irmãos no mundo todo que se reúnem regularmente somente ao nome do Senhor, sem nenhum outro nome além do nome do Senhor, sem nenhum outro líder além do Espírito Santo e sem nenhum dogma ou estatuto além da Palavra de Deus. Você acredita que Deus é suficiente para isto?

14 de fevereiro de 2010

Como pregar o evangelho?



Como pregar o evangelho? Como falar de Jesus?

Não existe, por assim dizer, uma técnica para se pregar a Palavra de Deus, pois quando a apresentamos, é o Espírito Santo que faz tudo. Ele convence o pecador do pecado e o leva a crêr. Nós não podemos convencer ninguém, mas podemos ao menos não atrapalhar e evitar que nossos ouvintes durmam. E para este aspecto existem algumas técnicas.

Creio que existem duas maneiras de se fazer uma boa pregação. Uma é escolher um tema, por exemplo, "A Morte", e discorrer sobre o tema, mostrando ao mesmo tempo versículos da Palavra de Deus que tratem do assunto. Outra maneira é escolher uma passagem das Escrituras, por exemplo, a história de Zaqueu, e explicá‑la. Em qualquer dos casos, é bom que se mantenha a Bíblia aberta na passagem que será tomada como passagem principal e se faça as citações de outras passagens de memória.

Evidentemente, a maior parte do que escrevo refere‑se a pregação para incrédulos. Quando se trata de ministrar a crentes, então é bom que se vá de um versículo ao outro, pedindo aos ouvintes que procurem os trechos em suas Bíblias.

Algo importante numa pregação é que ela tenha começo meio e fim. Paulo escreveu: "Vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3,4). "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1 Co 2.2). "Levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo" (2 Co 10.5).

Cristo era o tema da pregação de Paulo, e o ouvinte era levado a Cristo. Paulo não pregava cura de doenças, resolução de problemas matrimoniais, provisão de necessidades materiais, recebimento de poder e tantas outras coisas que ouvimos alguns falsos pregadores oferecerem em nossos dias. Paulo pregava Cristo. A pregação do evangelho deve seguir o seguinte roteiro:


1. O homem é pecador. (como, por que, desde quando, etc.)

2. O homem necessita de um Salvador. (como, por que, quando).

3. A salvação não está dentro do homem ou em suas obras.

4. Cristo veio, morreu e ressuscitou para salvar os pecadores (como, .....por que, quando)

5. O ouvinte precisa ser salvo; precisa de Cristo.


Imagine‑se como alguém tomando o pecador pela mão e fazendo‑o chegar até Cristo e, depois de haver explicado o que Cristo é, deixando‑o a sós com o Salvador e saindo de perto. O bom pregador não é o do qual dizem: "Como ele prega bem", mas "Que bom é o que ele pregou". Quando o pregador sai de cena, as pessoas precisam se lembrar apenas de suas palavras, e não dele.

Por esta razão não gosto muito dos "testemunhadores profissionais", aqueles que andam de lugar em lugar contando os horrores de sua vida passada e como ele agora está santo. Embora existam muitos testemunhos sinceros de conversão, hoje em dia há muitos que fizeram do testemunho uma profissão e acabam tendo orgulho da vida que levavam antes, quando eram viciados, bandidos ou coisa assim. Gostam da fama que tais coisas trazem, pois muitos crentes, que não vão ao cinema e nem assistem televisão, gostam de ouvi‑los para satisfação da carne, ouvindo pregações que mais falam de crimes, drogas, sexo, etc. do que da Pessoa do Senhor Jesus Cristo. Lembre‑se sempre, é Cristo que você deve apresentar ao pecador.

Se tem dificuldade em falar em público, nada melhor do que o treino. Quando estiver falando em público, procure olhar sempre para a cabeça dos últimos ouvintes e, eventualmente para uma ou outra pessoa nos olhos. Nunca pregue olhando para a primeira fileira, pois os de trás se sentirão como não fazendo parte do que você fala, ou seja, não está falando com eles. Procure praticar pregando sozinho. Quer outras dicas práticas?

• Nunca fale de braços cruzados, mãos nos bolsos ou escondendo as mãos.

• Fale como você falaria normalmente e não como quem está fazendo um discurso político.

• Não queira usar palavras difíceis e nem utilize palavras "evangélicas". Você está falando com incrédulos.

• Use um vocabulário que seu público entenda. Quando disser "A Palavra diz...", será que eles sabem que "Palavra" é essa?

• Não pregue uma denominação, organização ou igreja, porque nenhuma delas pode salvar.

Na pregação o menos é mais. Não queira ir de Gênesis a Apocalipse porque basta ao pecador saber apenas uma coisa para ser salvo. Pregue isso.


• Não queira parecer o que você não é.

• Não fique acusando as pessoas como se você fosse perfeito e elas um lixo.

• Não fique fazendo comparações entre os salvos e os incrédulos, entre pessoas que vão à igreja e as que não vão, que se vestem de um determinado modo ou não. Você está ali para apresentar Cristo a eles.

• Não pregue modo de vida, porque se um incrédulo parar de fumar, beber, prostituir, roubar etc. ele ainda assim continuará no caminho do inferno por não ter a Cristo.

• Fale pausadamente de modo que as pessoas entendam o que você está dizendo. Use o silêncio de vez em quando para sublinhar o que acabou de dizer.

• Seja normal. Não faça parecer que para ser cristão é preciso ficar pulando, urrando e dando murros numa Bíblia.

• Não tente imitar a voz de algum pregador do rádio ou da TV. Já vi pregadores de uma denominação cujo líder fala com voz rouca falarem também com voz rouca forçada. Outros, de uma denominação cujo líder é carioca, carregam no sotaque do Rio, mesmo tendo nascido em Piracicaba.

• Seja simples, seja humilde, deixe a soberba e a agressividade em casa. É o pecado que Deus odeia, não os pecadores.

Finalmente, antes, durante e depois disso tudo, ORE.

Devemos obedecer aos "PASTORES"???


......Devemos obedecer aos "PASTORES"???

Devemos obedecer os "pastores das igrejas evangélicas"? Eles dizem que sim com base em Hebreus 13.17. Mas eu pergunto: o que é um pastor? Alguém mais apressado poderia responder que se trata de um homem que estuda em uma faculdade de teologia, tira um diploma e é ordenado/ungido por uma determinada igreja ou denominação, recebendo assim uma congregação para pastorear, onde ele será o líder e os demais serão os membros. De certa maneira, a mesma resposta poderia descrever tanto um pastor protestante como um padre católico. Mas será que encontramos isso nas Escrituras?

Pastor é um dom dado pelo próprio Senhor (Efésios 4.11). Nenhuma escola, homens, ou organização, pode fazer de alguém um pastor segundo a Bíblia. É um dom como é o evangelista e o mestre (ou doutor). Vemos a ordem dos dons claramente indicada em Atos 11 onde os evangelistas pregam o evangelho (vers.19‑20), pessoas crêem (vers. 21), recebem um irmão com o dom de pastor (vers. 22‑24) que os reúne como faz o pastor às ovelhas, cuidando delas e exortando‑as a permanecerem unidas ao Pastor que é Cristo. Vem, então, a necessidade de alimento mais sólido para aquelas almas e Paulo (além do próprio Barnabé) vai exercer o dom de mestre ou doutor (vers. 25‑26) ensinando‑ôs.

Portanto, o pastor que a Bíblia manda que obedecemos não é uma pessoa que ocupa um cargo ordenado por homens, mas um homem que tem um dom dado por Cristo. Se me faço membro de uma denominação, evidentemente terei que obedecer aquele homem que foi colocado pela denominação como autoridade. Mas a partir do momento que compreendo que todo o sistema está errado, e me aparto dele obedecendo 2 Timóteo 2.19, para me reunir somente ao nome do Senhor, irei reconhecer que há irmãos dotados pelo Senhor (que não levam sobre si títulos) mas que demonstram ter um cuidado especial pelo rebanho. Devo então obedecê‑los nos moldes de Hebreus 13.17, porque são irmãos que o próprio Senhor colocou para cuidarem do rebanho.

Eu sou "ungido", muito mais do que você!


Eu sou ungido, e muito mais do que você!

Tem uma galera por aí que anda se escondendo atrás do título de “ungido do Senhor”. Não pode ser contestado, não pode ser contrariado senão fica roxo e etc... Deveriam ser chamados “mimadinhos do Senhor”.

Respeito e autoridade não se conquistam por meio da imposição de um título, mas emergem do coração de Deus para a vida de alguém que está disposto a não fazer de um rebanho um grupo de clones. Homens como Davi, por exemplo, que era falho, mas que tinha uma capacidade absurda de arrepender-se, Moisés, que foi o mais manso dos homens e chegou a arriscar sua própria salvação para proteger um povo.

Sinceramente, ungido é quem recebe a unção de Deus (não aquela para Inglês ver que o "pastor" unge na igreja, para a platéia ver e que não tem nenhum valor), e como disse uma vez o Rev. Antonio Elias, “unção é assim: Uns-são e outros não são”. Então pra fechar uma tiradinha estilo Maguila: “Quem é, é... quem não é, não é”. Fecha a conta e passa a régua!

E no mais, tudo na mais santa paz!

***

Postou Márcio de Souza, no Púlpito Cristão

Qual é a sua "DENOMINAÇÃO" ???


Esta é uma pergunta que de um modo geral se faz quando se dá um folheto, ou quando convidamos a alguma reunião para o estudo da Palavra de Deus. Sem dúvida é uma pergunta sábia, especialmente nestes dias de tantas denominações e de tantas confusões.

Mas, o que teria acontecido se a mesma pergunta houvesse sido feita nos dias dos apóstolos? Suponhamos que você tivesse vivido naquela época, e um dia se encontrasse com o apóstolo Pedro e lhe perguntasse:

-- Pedro, que denominação é esta?

Você pode imaginar a resposta? Pedro, sem dúvida, teria coçado a cabeça completamente perplexo, porque não haviam denominações na sua época. O crente procurava seguir a ordem divina.

Deus tem uma Igreja neste mundo, mas não é uma organização da qual você pode por si próprio tornar-se membro. É possível fazer-se membro de uma "igreja" feita por homens, e depois "deixá-la" se você não ficar satisfeito. Mas você nunca poderia fazer a si mesmo membro da Igreja de Deus, a qual é chamada "a Igreja do Deus vivo" (1 Timóteo 3.15).

Temos que voltar ao fundamento, o qual é Cristo. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11). A Palavra de Deus nos diz que somos pecadores culpados diante dEle, perdidos em nossos pecados e "por natureza filhos da ira" (Efésios 2.1-3). Mas Deus, em Seu amor e misericórdia, enviou Seu próprio Filho a este mundo para pagar por nossos pecados na cruz.

Primeiro o Senhor Jesus veio a Seu próprio povo terreno, Israel. "Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam" (João 1.11). Então, foi entregue para morrer na cruz pelos pecados de todo o mundo. Triunfante, Se levantou de entre os mortos, ascendeu à destra do Pai, e enviou o Espírito Santo ao mundo no dia de Pentecostes.

Com Sua ascensão e a vinda do Espírito Santo, havia chegado o tempo, no programa eterno de Deus, de colocar de lado a nação de Israel, e trazer uma coisa completamente nova -- Sua Igreja. É chamada "Igreja, que é o Seu Corpo" (Efésios 1.22,23).

Sua Igreja não é "denominada". Isto é, não tem nome dado pelos homens, nem é uma organização humana, porém é composta de pessoas salvas, tanto judeus como gentios. Não tem lista de membros na terra, e ninguém pode fazer-se membro dela. Mas quando alguém vem a Deus como um pecador culpável, e recebe ao Senhor Jesus Cristo em seu coração como seu Senhor e Salvador, seu nome está escrito no Céu e imediatamente é "acrescentado" à Igreja pelo próprio Senhor (Atos 2.47). Passa a levar, então, o nome de seu Salvador, e é feito uma "nova criatura" em Cristo (2 Coríntios 5.17). Não necessita outro nome e nem precisa fazer-se membro de algo inventado pelo homem.

Durante o tempo primitivo da Igreja, os crentes se reuniam simplesmente para estudar a Palavra. Não tinham nomes ou organizações denominacionais, e nem o mecanismo da atualidade. Mas as idéias mundanas penetraram mais e mais, e a simplicidade devida a Cristo desapareceu (2 Coríntios 11.3). O homem religioso sempre está acrescentando algo à ordem simples de Deus.

Deus não é o autor de nenhuma denominação. Algumas delas abraçam algumas verdades bíblicas muito sadias, e têm muitos crentes, nascidos de novo, em suas organizações. Mas os crentes são assim divididos uns dos outros por seus nomes. Isto é um pecado contra Deus.

Os crentes primitivos não se "denominavam" ou tinham nomes postos por eles. Eram conhecidos por termos como: "discípulos", "crentes", "santos", "cristãos", ou qualquer nome que pudesse ser levado por TODOS os crentes. Não temos nenhuma base bíblica para levar um nome que não possa ser levado por todos os filhos de Deus neste mundo. Fazer isto é querer dividir o "um só Corpo" de Cristo (1 Coríntios 12.12).

O Filho de Deus deve ter um sadio e inteligente conhecimento da Palavra de Deus. Não deve estar em jugo desigual tendo comunhão com os inconvertidos, mas deve "sair do meio deles" como nos diz 2 Coríntios 6.14-18.

O crente deve honrar o Senhorio de Cristo, reconhecendo-O como Senhor. O mundo religioso Lhe nega esta honra e quase universalmente se refere a Ele como "Jesus", o nome de Sua humanidade. Vemos como Paulo, em suas epístolas, cuidadosamente O trata honradamente como "O Senhor Jesus Cristo".

Os crentes devem tratar de, a qualquer custo, se reunir para estudar a Palavra a fim de se edificarem uns aos outros na fé. Muitas vezes isto tem que ser feito em pequenas reuniões caseiras, porque a verdade não é aceita em lugares humanamente elevados. "Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério" (Hebreus 13.13).

13 de fevereiro de 2010

Comentário do Livro "Há abusos em nome de Deus"


“Há abusos em nome de Deus”



A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.

ENTREVISTADA - MARÍLIA DE CAMARGO CÉSAR

QUEM É

Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas

O QUE FEZ
Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero

O QUE PUBLICOU
Seu livro de estreia é "Feridos em nome de Deus" (editora Mundo Cristão)

Veja a entrevista com a escritora do livro "Feridos em nome de Deus", que trata do abuso dos líderes evangélicos (pastores, ministros, etc...) sobre as ovelhas indefesas que não conhecem a bíblia.

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?

Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferida por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?

Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Que tipo de experiência você considera como abuso religioso e que marcas são essas?


Marília – Meu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele fala assim para ela: “Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso ele está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa. Então, essa mulher, que está com a autoestima lá embaixo, que apanha do marido - inclusive pelo Código Civil Brasileiro ele teria de ser punido - pede um conselho pastoral e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E ele usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, em que, teoricamente, os protestantes históricos têm uma reputação melhor.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?

Marília – As igrejas que estão surgindo, as neopentecostais, e não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista, que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”. É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, não existe mais isto. Jesus Cristo é o único mediador. Então o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes da sua vida, você precisa dele. Se você recebeu uma oferta de emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa da sua vida. E o pastor está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você também fala que não é só culpa do pastor.

Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho, que é o que o Sérgio Franco, um dos pastores psicanalistas entrevistados no livro, fala. A grande crítica do Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo as suas decisões de adulto - que são difíceis - e a figura do sagrado, no caso aqui o líder religioso, para a figura do pai ou da mãe - o pastor, a pastora. É a tendência do ser humano em transferir responsabilidade. O pastor virou um oráculo. É mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para pôr a culpa nas decisões erradas tomadas.

“O pastor está gostando de mandar na vida dos outros e receber presentes. Isso abre espaço para os abusos”

ÉPOCA – Quais são os grandes males espirituais que você testemunhou?

Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do Diabo. Há pastores contra a terapia que afirmam que ela fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem que ser forte. E dizem isso supostamente apoiados em textos bíblicos. Dizem que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele. Mas ele começou a perceber que esse pastor é gente, que gosta de ganhar presentes e que usa a Bíblia para se justificar. Uma das histórias que mais me tocou foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Ela foi para uma dessas igrejas e ouviu que se estivesse sentindo ainda doente era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença auto-imune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo e não a autorizou. Mesmo assim, ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Ela entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?

Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. A pessoa que está sendo discipulada, que aprende com o pastor o que a Bíblia diz, desenvolve esse relacionamento aos poucos. No primeiro momento, ela idealiza a figura do líder, como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O fiel vê esse líder como um intermediário, como um representante de Deus que tem recados para a vida dele, um guru. E o pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo, como numa amizade. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida do fiel. O fiel, pro sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele se sente devedor do pastor e começa, então, a dar presentes. O fiel quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher, ou porque arrumou um emprego e está andando na linha. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor, por sua vez, gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para dizer que esse ato é bíblico. O poder está no uso da Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Qual é o limite da autoridade pastoral?

Marília – O pastor tem o direito de mostrar na Bíblia o que ela diz sobre certo tema. Como um bom amigo, ele tem o direito de dar um conselho. Mas ele tem de deixar claro que aquilo é apenas um conselho. Pode até falar que o resultado disso ou daquilo pode ser ruim para a vida do fiel. Mas ele não pode mandar a pessoa fazer algo em nome de Deus. O que mais fere as pessoas é ouvir uma ordem em nome de Deus. Se é Deus, então prova! Se Deus fala para o pastor, por que Ele não fala para o fiel? Eles estão sendo extremamente autoritários.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica. Explique.

Marília – É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. Porque o pastor evangélico virou um papa que é a figura mais criticada no catolicismo, o inerrante. E não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. E é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. Existe uma ruptura entre o Antigo e o Novo Testamento, que é a cruz. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma e eu concordo com ela. Essa hierarquização da experiência religiosa, que o protestante tanto combateu no catolicismo, está se propagando. Você não pode mais ter a conversa direta com o divino. Porque tem aquela coisa da “oração forte” do pastor. Você acha que ele ora mais que você, que ele tem alguma vantagem espiritual e, se você gruda nele, pega uma lasquinha. Isso não existe. Somos todos iguais perante Deus.
ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?

Marília – Eu não acho isso. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – Por que você diz que existe uma questão cultural no abuso religioso?

Marília – Porque o brasileiro procura seus xamãs, e isso acontece em todas as religiões. O brasileiro é extremamente religioso. A ÉPOCA até publicou uma matéria sobre isso, dizendo que a maioria acredita em algo e se relaciona com isso, tentando desenvolver seu lado espiritual. O brasileiro gosta de ter seu oráculo. A pessoa que vem do catolicismo, onde há centenas de santos, e passa a ser evangélica transfere aquela prática e cultura do intermediário para o protestantismo, e muitas igrejas dão espaço para isso. O pastor Edir Macedo (da igreja Universal) trouxe vários elementos da umbanda, do candomblé, porque ele é convertido. Ele diz que o povo precisa desses elementos -que ele chama de pontos de contato - para ajudar a materializar a experiência religiosa. A Bíblia condena tudo isso.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso. Fale deles.

MaríliaDesconfie de quem leva a glória para si. Um conselho é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como quere ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado com esse cara.
 

9 de fevereiro de 2010

Animadores de palco nos púlpitos, veja como identificar


Animadores de palco nos púlpitos, veja como identificar


O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.

01. Os animadores de auditório amam a popularidade.

Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!

Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).

02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.

Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?

O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.

03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.

Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).

04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.

Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]

Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).

05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.

Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]

A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.

06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.

O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!

07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.

Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.

Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!

08. Os animadores de auditório amam títulos.

Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?

Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
***

Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens

______________________

1- PACKER, James I. O Conhecimento de Deus. 2 ed. São Paulo: Mundo Cristão, p. 13.

2- STOTT, John. Tu Porém: A mensagem de 2 Timóteo. 1 ed. São Paulo: ABU Editora. 1982 , p 57.



Artigo copiado e editado do site: www.pulpitocristao.blogspot.com



Veja na Bíblia - "Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertará"


Para não ser enganado por um vendedor, leia o contrato;

Para não ser enganado por uma religião leia a bíblia.



Soldados cegos defendendo comandantes cegos


Soldados cegos defendendo comandantes cegos
É interessante notar como muitas pessoas defendem líderes e igrejas que proclamam heresias. De forma bastante agressiva manipulam versículos isolados e extraem deles significados totalmente incorretos e ou bastante questionáveis. São como soldados defendendo cegamente "verdades" obscuras...

Não consideram as regras de interpretação bíblica e nem o bom senso. Os grandes teológos são colocados de lado e os grandes especialistas nas línguas originais da Bíblia são de todo despresados. O que vale é a palavra dita pelo tal líder e o significado atribuido por ele ao texto.

O estudo sistemático da Bíblia, da história e das regras de interpretação e coerência, são trocados por doutrinas formatadas, onde as "verdades" formuladas pelos tais "ungidos" já estão decretadas. Elas devem ser seguidas e não questionadas. Normalmente tais "verdades" são bastante questionadas por vários estudiosos de renome.

Esse tipo de atitude me deixa bastante preocupado, pois a infalibilidade é atributo da palavra de Deus e não de doutrinas "apostólicas" modernas ou pós-modernas de líderes "ungidos" pelas suas próprias mãos, de pastores que passam por cima da bíblia para falar o que querem.

Deveria o fiel de qualquer religião cristã aceitar cegamente a doutrina de sua igreja ou de seus líderes sem questionar ou sem observar a sua veracidade?

Esta não foi a atitude dos reformadores, pois questionaram fortemente doutrinas heréticas, comparando-as com a verdade Bíblica. O exemplo bíblico dos bereianos também nos salta aos olhos, pois Paulo, mesmo sendo questionado e tendo seus ensinos conferidos e avaliados, viu isto como nobreza da parte dos bereianos.

Me sinto entristecido quando recebo um comentário em meu blog do tipo: "A pobreza é uma maldição, Deus quer que sejamos ricos, pois no versículo "tal" diz que (...) e se você não acredita é porque não tem fé."

O interessante é que os esforços em se mostrar o real significado dos textos e os erros destas doutrinas a essas pessoas, quase sempre é jogar conversa fora, pois a pessoa não quer ouvir nada que vá contra a doutrina formatada pelo seu "mestre" humano. [infelizmente]

Você que é fiel de qualquer igreja, antes de defender com unhas e dentes uma doutrina, busque conhecê-la, estudá-la, interpretá-la corretamente, prová-la e só então abraça-la. Use sempre a Bíblia!

Não seja como alguns loucos que tem abraçado falsas doutrinas e ensinos absurdos, e por isso, tem se desviado de Deus e de sua Palavra! Estes tem sido soldados cegos defendendo comandantes cegos!

Artigo copiado e editado do site Esboçando Idéias


Veja na Bíblia - "Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertará"


Para não ser enganado por um vendedor, leia o contrato;

Para não ser enganado por um pastor leia a bíblia.


3 de fevereiro de 2010

NabucoTerraNova e Caio Fabio



http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=89&Itemid=34


NABUCOTERRANOVA: é o nome do louco! - Caio Fábio

Eu já havia lido essas loucuras do Terra Nova. O cara é mau-caráter ou maluco. Isso eu já sabia. Talvez seja os dois. O texto do Caio é profético, no sentido bíblico da palavra, cheio de responsabilidade, coragem e ira santa.

Que Deus nos livre dos paipóstolos medíocres!!!

José Barbosa Junior - editor do site

René Terra Nova, que se diz “Paipóstolo”, infelizmente, sabendo ou não disso, é um enganador e corruptor de almas. Sua mais recente novidade de perversão do Evangelho e de almas humanas, é a que segue. Ao final direi o que penso.

Leia e ore.

A coisa está toda em trevas!

Caio
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Para Quem desejar: http://www.mir12.com.br/salomao.htm Lá está o texto original.




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O texto de René Terra Nova:

O Projeto Salomão tem fases distintas. Ele trabalha com mais intensidade na área espiritual do discípulo para que nossa gente tenha níveis de unção no seu ministério.

Jesus cita Salomão como um homem que se vestia com formosura e sabemos que essa era uma unção de nobreza que havia sobre ele. Claro que havia um contexto diferenciado, porém o nosso século oferece recursos de sobrevivência com probabilidade de muito mais excelência.

Então perguntaria: por que nós não estamos vivendo esse padrão?

Muitas perguntas ficarão sem respostas, mas no quesito ‘Salomão’ a nossa Geração pode encontrar no livro sagrado, a Bíblia, a resposta que almejamos.

Você sabia que o segredo está na UNÇÃO?

A unção faz a diferença na vida do líder. A unção traz um renovo e a administração de qualquer causa, mesmo as mais horrendas possíveis, pois a administração é com Nobreza. Os lugares de excelência encontram-se em qualquer lugar geográfico, porém a Nobreza só se encontra em palácios.

“Ditosa é a terra cujo Rei é Nobre e os príncipes são filhos do Nobre, e se sentam à mesa para refazerem as forças e não para embriaguez” (Ec 10:17).

Cremos que existe um Rei e somos Seus filhos, por isso precisamos nos alimentar dessa verdade para que a Nobreza nos alcance. Estamos vivendo os dias da geração dos NOBRES.

Os nobres possuem algumas qualidades:

- Fé no Deus a quem ele serve.

- Persistência na visão que Deus deu.

- Crença nos atos proféticos para gerar sabedoria. “Mas o nobre projeta coisas nobres; e nas coisas nobres persistirá.” (Isaías 32:8)

A unção de nobreza está diante dos nossos olhos e para muitos desafios já temos as possíveis respostas. Porém, o que precisamos alcançar para que se estenda ainda mais essa unção sobre a nossa vida? Saber o que pedir e para quem pedir. Essa é uma unção que vai além do natural; é sobrenatural! É a unção da sabedoria! Salomão chamou a atenção de Deus com uma oferta de grande avaliação. Em Israel até o dia de hoje, a pecuária não é a fonte principal de renda, pois Israel é um deserto e não possui alimento vegetal em abundância para animal. Os pastos são muito caros e de difícil manutenção. Naquela época, em Israel, sacrifício de bois era coisa de Nobres, pois era como se estivesse entregando parte da Nobreza. Salomão sacrificou MIL BOIS, o que significa uma oferta vultosa dentro da realidade de Israel (I Rs 3:1-15). Essa seria uma das maiores ofertas da história, a fim de fazer um pedido a Deus.

E o que Salomão pediu? SABEDORIA. Só um verdadeiro Nobre sabe que não pode Governar sem Sabedoria. Só um Nobre entra no pacto de busca desse patrimônio. Esse pacto ou aliança está ligado à entrega de bens e patrimônio como um sinal físico da aliança com Deus. Cada pessoa que quer entrar nessa unção deverá ter uma atitude que fique como um registro da aliança visível, materializada nesse contexto.Viver na Nobreza é uma atitude de príncipe. Os príncipes não se intimidam com as circunstâncias, pois dentro deles tem a Nobreza e o gerenciamento para cada situação adversa. Quando o Senhor honrou a Jacó – Israel – disse: ‘Porque lutaste como um príncipe, tu vais prevalecer’. Os príncipes permanecem em vitória. Viver na Nobreza é uma atitude de Sabedoria Os sábios são chamados filhos do Rei e essa postura faz a diferença na vida dos que buscam a Deus e andam nos seus caminhos. A Sabedoria é uma atitude de Nobre.Viver na Nobreza é uma atitude de liderança inteligente. Os homens inteligentes não desperdiçam tempo, nem as oportunidades que chegam à sua frente. Quando somos faltosos de inteligência, perdemos muitos territórios. Todo homem de êxito busca ao Senhor e teme a Deus. A palavra nos ensina que o homem sábio é aquele que teme ao Senhor (Pv 1:7; 9:10). “O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento” (Pv 9:10).

1. Como funciona o Projeto Salomão. Com sementes de fé As sementes são lembradas por Deus. Quando nós entregamos uma semente, estamos profetizando colheita. Dentro do processo de plantio, precisamos manter a semente no solo e pedir ao Pai que envie a chuva. Assim veio a prosperidade sobre a vida de Salomão, a prosperidade administrativa para conservação dos bens que o Senhor já havia liberado.Com atitudes de nobreza. A nobreza está ligada a uma atitude. Existem pessoas que possuem recursos, mas as atitudes deixam a desejar o verdadeiro perfil de um Nobre. A nossa atitude é medida em todos os ambientes em que vivemos e nos quais nos relacionamos. Decida viver na atitude de nobre. Tudo que você fizer deverá estar caracterizado com as atitudes de nobreza.Com atos proféticos. Salomão tinha uma atitude visível da sua expressão de fé. Ele se expôs para que todos vissem o que o Senhor estava lhe entregando. Deus testemunhou diante de todos, levou a sua oferta diante do povo e daqueles que precisavam ser incentivados no momento certo para deslanchar a fé do povo de Deus. Os atos proféticos são uma linguagem e uma atitude.

Nós precisamos nos lançar com atitudes que respaldem a nossa fé e o nosso discurso. A Nobreza não pode ser apenas discursiva, precisa ser exercitada. Hoje vamos provar a nossa atitude de Nobre. Vamos fazer atos proféticos que provoquem a resposta de Deus.“Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Sl 37:8) “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.” (Ml 3:10)

Projeto Salomão é a estratégia de Deus para que entremos na nobreza e nela permaneçamos. Desenvolveremos o projeto da seguinte maneira:

2. Alvo dos pastores. Levantar as Gerações dos Nobres. Somos 40 pastores. Cada um usará a influência de acordo com a sua geografia, entrando nas gerações que possui. Cada geração será levantada dentro da visão do NOBRE.Cada pastor, levantará pelo menos 60 líderes. Assim, seremos uma grande equipe trabalhando em um só objetivo. 2.400 líderes no projeto dos NOBRES.

3. Quem poderá ser NOBRE nesse projeto?

1. Uma célula de empresários.

2. Duas ou mais pessoas formando uma equipe.

3. Um amigo da Visão ou da Igreja.

4. Um empresário da cidade ou interno.

5. Um pastor ligado a nós.

6. Um ministério que seja próximo.

7. Todos os pastores serão um NOBRE, caso algum pastor não tenha condições, levantará um NOBRE intercessor.

Os administradores dos Nobres serão os pastores e as gerações que farão parte dessa chamada profética. Cada um fará a sua parte e assim traremos recursos para que a casa do Senhor seja colocada em ordem.

4. Participação dos empresários. Indicar líderes Nobres que possam participar do projeto. Usar a influência de cada NOBRE do MIR para que possa indicar pelo menos três pessoas que façam parte desse projeto, para que em Novembro, quando o Brasil e as nações estiverem aqui, possamos ter o nosso templo ajustado.

5. O alvo do Nobre. O alvo para ser um NOBRE, através de uma das sugestões acima citadas, será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para que possamos ultrapassar o alvo ou nos aproximarmos da nossa meta.O alvo é que sejam cheques para quatro meses, para que a obra da construção encerre sem ônus. Caso o NOBRE não possa quitar em quatro vezes, poderá parcelar em quantas vezes for necessário com o objetivo de honrar seu compromisso mensal. Porém, devemos incentivar que cada Nobre quite o mais rápido possível seu propósito de oferta.

6. Ofertas das Células. Outra estratégia que trará grandes recursos será a de trazer as ofertas das células. Estamos em campanha. Se cada célula fizer a sua parte trazendo R$ 15,00 (quinze reais) por semana, a mão de obra estará sendo mantida, para que a casa do Senhor não sofra solução de continuidade no decorrer da campanha. Essas ofertas serão alvo de campanha.

8. Dando vida à Campanha. Deve haver música em cada horário e ministração acerca da campanha. As músicas deverão conter as seguintes frases: Palácio para Deus; Eu sou um nobre; Vivo no Palácio do meu Deus.Deve haver dança com os motivos da música, envolvendo toda a Igreja. Dar ênfase à construção, para que a Igreja entre no clima e na unção da NOBREZA.

9. Atitudes na Campanha. Entrar em guerra espiritual para construir o Templo.- Manter a unção por 120 dias até 20 de outubro, para que tudo esteja no lugar.- Terminar as Fases• Torre• Área externa (jardim e estacionamento).• Piso e Altar.• Forro (teto com iluminação).• Cadeiras (poltronas).

10. A recompensa. A recompensa é a UNÇÃO dos NOBRES. Em uma noite oficial, com muita celebração, entraremos nessa unção. Receberemos um documento aferindo que estamos nesse tempo. Seremos ungidos e haverá proclamações bíblicas para que esteja selado no mundo espiritual o que temos e somos. Salomão recebeu a unção dos Nobres e agiu como Nobre. Estaremos crendo nessa unção. A Bíblia diz que os nobres terão uma herança: persistência nos projetos que estão diante dos seus olhos. Deus nos Deus essa unção; ela está à nossa disposição. Aqueles que desejarem, poderão viver dela, nela e por ela, para que Ele, o Senhor dos senhores, seja honrado na nossa vida. Seja um nobre na sua atitude. Efetue os atos proféticos.

11. Benefícios de fé e honra: Certificado. No final do projeto, será entregue um certificado para que todos possam se sentir honrados com esse ato profético, pois nós construímos, depois de Salomão, o primeiro palácio para Deus.Passagem para Israel. Haverá sorteio de uma passagem para a Terra Santa, com Egito, para a caravana de 2006.

Oração 24 Horas. Teremos um painel de oração, folheado a ouro, em madeira do Amazonas, para que cada nobre receba, por 24 horas, oração pelas empresas e família, para o resto da vida.

Dia dos Nobres. Haverá um sorteio para três diárias num hotel cinco estrelas. O pastor do Nobre sorteado também ganhará as diárias.

Jantar e kit New Land. Haverá um sorteio de um Kit New Land para um homem e uma roupa de excelência para uma mulher, a fim de participarem de um jantar de gala com os Apóstolos.

Deus nos honrará e será Nobre todo aquele que, pelas atitudes, direcionarem o coração para o Senhor. Juntos buscaremos mais de Deus para vencermos os desafios que enobrecem a nossa atitude.Bem-vindo ao projeto dos Nobres!

Paipóstolo, Renê Terra Nova ________________________________________

Caio Fábio fala acerca de René Terra Nova:

Me desculpem os irmãos, mas até cara de pau precisa ter algum limite. O que esse “Paipóstolo” faz é ainda mais nojento do que aquilo que o Macedo faz, pois, no caso do último, não há essa bizarra tentativa de abençoar a megalomania mediante o desenvolvimento de uma mentirosa “base bíblica”.

O Macedo diz: “Eu sou assim mesmo! Ou dá ou desce! Vem quem quer!” Mas Terra Nova tenta se enfeitar de Anjo de Luz.

Ele esqueceu de dizer que haverá uma Limousine a fim de levar os Nobres que doarem e vierem ver onde a grana celestial deles foi parar. É fato!

Esse homem precisaria de ajuda médica e psico-terapêutica. É louco. Está surtado. Sofre da Síndrome de Lúcifer. Está tomado pela Onipotência dos alucinados. Agora manifesta, em mais um de seus surtos, o “Complexo de Salomão”, que em seu nome, como estudo de “caso psicológico”, deveria ser “batizado”.

O fato é que essa “Terra Nova” é muito velha. Trata-se de um Antigo Engano. Essa é a terra da barganha, da manipulação, do aproveitamento do povo, da venda de Deus, das tiranias feitas mandamentos, das ameaças, das bruxarias “cristãs”, das pirâmides de controles de almas, expressando o espírito do domínio do mal.

No Reino de Deus não é assim!

A Unção que ele recebeu é “unção de insanidade” (uma “unçanidade”), e o ministério que ele diz levantar, é a ruína dele, pois é a razão de extorsão e sacrifício para os pobres.

Terra Nova, converta-se ao Evangelho de Jesus ou assuma que é líder de uma outra coisa, que não é Evangelho, sendo, portanto, um falso profeta; visto que manipula coisas santas a seu bel prazer.

Arrependa-se. Do contrário, saiba: Deus é Vivo! E vai chamar você para conversar. Isto se você é filho, pois, se é bastardo, Ele nada fará, e você mesmo saberá que de Deus não se zomba.

A ira de Deus é entregar os homens a seus próprios estados mentais adoecidos e reprováveis!

Meu nome é Caio Fábio D’Araújo Filho, e sou nascido nessa terra de gente boa, e em cujo lugar você tem sido instrumento de perversão do Evangelho, e de exploração de oprimidos.

Eu disse o que disse. Se achar ruim, me chame para conversar. Você tem coragem para isto?

De minha parte, digo: Chega! Enquanto você enganar o povo, saiba, se eu tiver como me expressar, direi: “Esse tal é falso apóstolo de Cristo”, conforme Paulo diria a você.

Quem tiver ouvidos, ouça o rugido do Leão de Judá, pois, Ele está se levantando!

“Paipóstulo”, é designação de seita. Você nem é Pai e nem é apóstolo. Você é apenas um surtado, e que corre o risco de ser tratado cirurgicamente pela Pata do Leão Santo.

E você ainda crê que eu aceitaria os seus convites para pregar em sua seu Templo Babel?

Por isso tenho declinado todos os convites que você me manda.

E não diga mais por aí que sou um homem a quem você admira; pois, caso fosse verdade, você pregaria o Evangelho, e não essa mentira que você inventou; ou melhor, copiou e usurpou, para o seu próprio mal.

Além disso, pare de mentir. Você mente demais. Já mentiu acerca de mim três vezes, e o fez de modo publico (no paipulpito e na paitevê), inventando conversas que nunca existiram entre nós; e, como você, sabe: elas jamais existiriam...; sim, jamais com você.

A palavra de Jesus não é “Olhem Salomão!”; mas sim “Olhem os lírios dos campos!”

Porém, seu negócio não é com os lírios, mas com a grana. Afinal, de que serve olhar para os lírios quando a única vontade da alma é tomar grana?

Olhar os lírios é fazer a escolha da confiança na providencia Daquele que cuida, e que faz nascer o sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.

Olhar os lírios é assumir a própria fraqueza, e a incapacidade de acrescentar sequer um metro a mais no curso de sua própria vida.

Olhar os lírios é depender da natureza das coisas, é seguir o vento, é se deixar plantar no galho que Deus escolher para nós.

Olhar os lírios é não olhar mais para Salomão, pois, nem Salomão em toda a sua gloria se vestiu como qualquer um deles!

Olhar para Salomão, todavia, é escolher o poder que corrompe, é fazer experiências com Deus, construindo outros deuses.

Olhar para Salomão é olhar para a gloria que desvanece e que corrompe, pois, de Salomão, a maior sabedoria foi o arrependimento que declara: “Tudo é vaidade e correr atrás do vento!”

Olhar para Salomão é olhar para a auto-indulgência, para a loucura, para a síndrome do poder, e para um ser a quem apenas sobra o arrependimento da velhice, visto que desperdiçou a existência correndo atrás do vento.

Tome vergonha na cara, “Paipóstolo”; e se converta ao Evangelho.

Aliás, “paipóstolo” parece nome de supositório!
De minha parte, como um homem que não teme nem a morte e nem retaliações, eu digo: Você não é Paipóstulo, mas apenas mais um falso profeta; mais um Lobo travestido de ovelha.

A alternativa a isto, René, é apenas pensar que você enlouqueceu. Aliás, de minha parte, nas circunstancias, eu preferiria tal opção à primeira.

Só não vê quem ficou cego pelo seu engano maligno!

Se você quiser tirar isto a limpo, saiba: estarei em Manaus todos os meses. Venha tentar me dizer que não é assim. Espero você, se é que você tem coragem de enfrentar a verdade.

Tomado de ira pelo Evangelho,

Caio Fábio D’Araújo Filho
www.caiofabio.com

1 de fevereiro de 2010

Missa evangélica nos cultos


Quando a glória da igreja sobe, a glória do céu desce?

No meio da verborragia de muitos pregadores pentecostais, envolvidos em gritos ensurdecedores, eles afirmam: “A Bíblia diz que quando a glória da igreja sobe, a glória do céu desce”! O problema é que se você folhear as Escrituras de Gêneses ao Apocalipse, não encontrará apóio para essa afirmativa.

Praticamente em todos os cultos os crentes são forçados a ficarem dando glórias e améns, repetindo sempre, e com muito barulho. As “glórias a Deus”,  “aleluias” e "améns" não são proclamados pela maioria de modo espontâneo mas sim mecanicamente. Parte das pessoas que estão nos cultos repetem como papagaio o que os pregadores mandam falar. Repetem porque querem e já se acostumaram com essa prática.


E se não repetirem, os pregadores ou os "animadores de auditório... digo de cultos", forçam as pessoas a dizerem... amém? tá fraco... quero ver um amém de crente... 

O que acho mais engraçado é a insistência dos pregadores carismáticos em querer que as pessoas gritem “glórias a Deus, aleluias e améns”. Já ouvi um dizendo que se pudesse oferecia dinheiro para ver crente “calado” proclamando “glórias a Deus”. Por que essa insistência? Será que a “glória” é para Deus mesmo? Ou será que é para os próprios pregadores? Nessa hora fico bem desconfiado!

O pior que tudo isso fica mecânico, ao ponto que as pessoas ouvem um pregador alterando o timbre da voz e logo começam a gritar. Uns já são tão sistemáticos em seus gritos, que ao ouvirem um pregador de voz alta falando, mesmo se essa fala for sobre uma tragédia, logo dizem: “glórias a Deus”!

Os pregadores costumam ser intolerantes com os “crentes calados”. Sempre jogam piadinhas do tipo: “boca de geladeira”, “garganta de ferro”, “sorveterianos” e outras besteiras. Muitos ainda ameaçam dizendo para os “calados” que eles não receberão a vitória! Só faltam dizer que os “calados” não serão arrebatados, pois tinha uma música antiga que relacionava arrebatados com “povo barulhento”.

Agora, quero lembrar que não estou dizendo ser errado alguém proclamar espontaneamente, sem atrapalhar a ordem do culto, saindo da sinceridade do coração, um “glória a Deus” e um “Aleluia” com gosto e firmeza. Sim, Deus é digno de ser adorado! O que estou falando contra é sobre a prática da mecanização, e ainda associar gritos com a “benção de Deus”, ou seja, você é abençoado se e somente se, gritar e berrar com um descontrolado.

Há muitos que gritam “glórias a Deus” sem pensar no significado dessas palavras e ainda outros que falam “aleluias” e nem conhecem o sentido do termo hebraico. Ora, onde está o culto racional? Aonde que vamos parar sem reflexão? Somos papagaios para emitirmos sons sem saber o que realmente estamos comunicando?

Alguém pode dar um “glória Deus” por isso?